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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Projeto Fábrica de Cloro

“FÁBRICA DE CLORO”


ALUNOS: Aristóteles Nunes – Victor Severiano

ORIENTADORES: Manoel Erones Santiago – Francisco Jarbas da Silva


INTRODUÇÃO


A partir de janeiro de 2008, a ETA (Estação de Tratamento de Água) de Palhano – Ce começou a produzir a principal substância utilizada no tratamento da água servida a população. A ETA usa um equipamento denominado “Fábrica de Cloro”, desenvolvido pela empresa de nome Hidrogeron do Brasil.

Esse equipamento faz a eletrólise da solução aquosa de água e sal, produzindo novas substâncias, dentre as quais o hipoclorito de sódio (NaClO), o qual tem função bactericida.

Segundo o técnico da ETA, a “Fábrica de Cloro” (Gerador de Cloro) tem entre seus objetivos baixar os custos do processo de tratamento d’água, simultaneamente, melhorando a qualidade da água servida, evitando o transporte do gás cloro, proporcionando uma melhor segurança operacional e de manutenção na ETA, bem como, evitar riscos relacionados ao meio-ambiente.

METODOLOGIA

l Texto sobre o processo de tratamento d'água;

l Debate em sala sobre a importância do tratamento da água para o abastecimento humano;

l Visita e entrevista com os técnicos da ETA;

l Pesquisas na Internet e livros que retratam o tema.

DESENVOLVIMENTO

Essa “fábrica” é composta dos seguintes equipamentos:

l Uma fonte de energia contínua

l Um reator

l Uma bomba dosadora de solução aquosa de cloreto de sódio

l Um saturador

l Uma bomba d'água

l Uma bomba dosadora de cloro

l Um tanque coletor do hipoclorito de sódio (30%).


De maneira sucinta, todo o processo de produção pode ser descrito da seguinte maneira:

O transformador recebe 330 volts de corrente elétrica alternada, e a transforma em uma nova corrente contínua, com 24 volts e com amperagem entre 90 e 120A. O reator recebe essa corrente contínua de 24 volts e a utiliza na reação de eletrólise aquosa para a produção do hipoclorito.

O NaCl é adicionado no saturador, onde é feita a mistura com água para formar a salmoura, numa proporção de 10 litros de salmoura para 90 litros de água por hora, a solução é bombeada até o reator.

Quando a solução saturada de cloreto de sódio passa pelo interior do reator, ocorre a reação de eletrólise aquosa, onde a corrente elétrica quebra das moléculas de água e sal, produzindo novos produtos principalmente, o NaClO (hipoclorito de sódio) a 30%. Por fim, o hipoclorito de sódio (NaClO) é bombeado até o tanque coletor. Onde o mesmo será adicionado no sistema (cisterna ou caixa d’água) através de uma bomba dosadora de cloro.

Ao fazer uma análise química de todo processo, percebe-se que o método de obtenção do hipoclorito de sódio é o da eletrólise aquosa, uma reação química provocada pela passagem de corrente elétrica através de uma solução eletrolítica. E a mesma dar-se conforme as reações a baixo:


2NaCl + 2H2O Cl2 + 2NaOH + H2

O Cloro (Cl2) e o Hidróxido de Sódio (NaOH) reagem dentro do reator, gerando o Hipoclorito de Sódio (NaClO), conforme a equação abaixo:

Cl2 + 2NaOH NaClO + NaCl + H2O

CONCLUSÃO

Após análises e discussões promovidas pelas visitações à ETA foi possível perceber que a mesma utiliza um equipamento de produção de substância desinfectante que atende as necessidades de tratamento de água da cidade.

Pode-se dizer também que o processo de obtenção do hipoclorito de sódio é bastante seguro e econômico, pois a emissão de vapores resultante é muito baixa, não causando riscos aos técnicos que trabalham na ETA, evidentemente, é válido ressaltar, que ao produzir o seu próprio agente desinfectante, a Estação de Tratamento consegue baratear os custos do tratamento da água.

De acordo com os técnicos da ETA, “as demais substâncias obtidas no processo ajudam na limpeza dos dutos da rede de abastecimento, melhorando a capacidade operacional e de manutenção do sistema”, fato comprovado diariamente nas análises do cloro livre na rede.

Em fim, o gerador de hipoclorito de sódio, é um aparelho que melhora a qualidade da água, mantendo à cloração dentro dos padrões estabelecido pelo Ministério da Saúde e ANVISA. Portanto, ecologicamente correto.

BIBLIOGRAFIA

__________ www.hidrogeondobrasil.com.br

__________ www.clorosur.org

PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Editora: Moderna. 2ª Edição. Ano: 1998.


4 comentários:

Unknown disse...

EU GOSTARIA DE PARLARE COM O PROFESSOR JARBAS MEU EMAIL É: paul_silva_@hotmail.com é q eu to fazendo uma pesquiza me ajuda ai professor,brigadu...

Unknown disse...

Professor, boa noite, sou gerente de uma empresa de produtos quimicos e gostaria de saber como faco para obter informacoes deste conjunto "fabrica de cloro".
meu e-mail
cloroabc@hotmail.com

Unknown disse...

ola.meu é nome é Anderson.trabalho em uma empresa no RJ..e temos uma problema ambiental com salmora..e gostaria de instalar uma fabrica de cloro para retirar o cloreto da agua..e queria saber se o professor jarbas se interessa pelo projeto..meu e-mail.. delsinho70@hotmail.com

Unknown disse...

Prof. Jarbas, boa tarde.

Como faço pra entrar em contato com o Sr.
Meu telefone 85 992439641.
Meu e-mail. ribamarlopesmaster@gmail.
Obg.

Eng químico José Ribamar Lopes